domingo, 21 de novembro de 2010

A grande busca



''Enquanto há vida, há esperança'' A minha ultimamente resolveu ir buscar novos ares, fazer uma viagem pelo mundo porque não é querendo ser dramática, ou deixando o meu mau humor do terrível final de semana vir á tona. Mas cada dia que passa eu não sinto mais essa esperança, aquela mesma esperança que esteve presente por boa parte da minha vida parece ter se desgrudado de mim como um filho que precisa crescer e sai de casa com seus 18 anos abraçando o mundo e todas as suas conseqüências. Como é possível você respirar mais não se sentir viva? Desculpem, só que dessa vez eu não consegui me sentir muito otimista para escrever um texto, você se mostrar forte por 24 horas por dia e como diz Clarice Lispector ''Sorria sempre. Seus lábios não precisam traduzir o que acontece no seu coração'' na maioria das vezes cansa, e no meu caso meus dedos percorrem todo o meu coração sem deixar um pouquinho da minha razão dar sua opinião. Voltando a tão e procurada esperança, eu queria senti-la novamente, por algumas horas eu queria ter certeza que lá na frente tudo ia se resolver, queria algo que conseguisse me aquecer porque eu não consigo sentir nada, e o nada esse mesmo começa a me preocupar.

Ansiando pela dor ou a volta dos meus dias polisipos.

Um comentário:

  1. Sabe, eu encaro a esperança dessa forma: se há possibilidades de algo der certo, então há esperança; mas se no fundo eu sei que não há nada que se possa fazer, eu afronto os fatos e deixo de me sentir esperançoso. Porque não tem nada pior do que uma pessoa que vive num mundo de ilusão, achando que um dia tudo vai dar certo. Se já sabemos que não dará certo, não adianta querer nos enganar. O jeito é encarar a realidade e buscar novos ares, novas felicidades, novas esperanças possíveis.

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