terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Voe!



Uma brisa, que tinha força de um vendaval fez todos os seus fios de cabelos se lançarem em uma brincadeira. Aquela mesma tão conhecida entre as crianças de se esconder, mais o alvo dessa vez era seu próprio rosto. Suas pálpebras obedeciam meio inconscientemente seu coração porque ela não abriu seus olhos apesar da claridade parecer querer aprender a mágica das palavras para gritar e a fazer abri-los. A sensação de pedras de gelo no seu estômago, faziam com que um meio sorriso preenchesse seus lábios, se sentia tão leve que não conseguia chegar a nenhuma conclusão que não fosse a de estar voando, abriu os braços como se a liberdade finalmente dessa forma pudesse preencher cada célula, cada pedaço do seu corpo. E seus pensamentos apesar de ainda a pertencer é como se fossem apenas fios tentando se libertar e dessa forma deixavam outro distinto sentimento surgir, o de não ter nada em sua cabeça, simplesmente nenhuma palavra, nenhuma explicação ou uma das perguntas que pareciam a acorrentar ao longo de sua vida. porém era tudo, tudo que sentia precisar. O tudo e o nada. - Hey garota! E quando finalmente uma voz a fez despertar para a realidade, e ao olhar ao redor percebeu que ainda estava com seus pés no chão. Conseguiu entender que não era necessário asas para voar, bastava um coração.

2 comentários:

  1. que lindo cara.
    Você tá cada vez melhor *-*
    Não tem asas melhores do que as asas do amor ^^
    Pra quem tem medo de altura é uma boa... você voa sem sair do chão.
    Não há medo, nem preocupação em chegar vivo do vôo. O único pensamento que vem à cabeça é o de querer voar eternamente.
    Adorei as palavras.

    ResponderExcluir
  2. Maravilhoso maninha!

    O jeito que você descreve as situações é delicado, sensível, romântico, enfim adoro!

    Beijos

    ResponderExcluir