segunda-feira, 11 de abril de 2011

E então a Onda.


É dessa forma que elas te atingem, muitas vezes tão fortes que quase não é possível se manter em pé, em outras vezes tão leves que chegam apenas a fazer cócegas, e pode até trazer uma sensação de tranqüilidade. São assim capazes de destruir, ou simplesmente construir juntada com outros ‘ingredientes’. Qual é o seu sabor afinal? Eu digo para vocês, pode ser salgadas daqueles que fazem a garganta arder toda vez que passam. Pode ser doces, necessárias para matar a sede. ÁCIDAS, que dissolvem tudo que vêem pelo caminho, sem se preocupar se é do agrado. Elas sempre vêem, e nos atinge de alguma forma, não há escapatória, pelo menos um pingo irá lhe encontrar, não tem para onde fugir quando a onda chega. A onda de palavras, de frases cortadas, de textos prontos que podem ser ditos gaguejados, firme, baixos. E uma coisa é certa, tem um poder inimaginável, e devo admitir que as minhas próprias palavras feitas para derrubar alguém, hoje mal me deixam de pé.

''A onda das palavras. Palavras que me levam a todos os sonhos, me levam além do muro ... Quisera eu que as palavras pudessem transmitir tudo que sinto, mas podem me conduzir a tanto que busco infinitamente.'' (Olga Cris)

2 comentários:

  1. Seu blog é muito lindo também, gosto tanto de blog todo branquinho que nem o seu acho um charme awn *-*

    Adorei seus textos, você escreve super bem!!!

    Obrigada pelo o carinho no meu blog, volte sempre.

    beijinhos

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  2. Intensa como sempre.
    Essa onda de palavras inigualável ao serem emitidas ou recebidas.Ah essa onda de palavras que tem inúmeras funções, ruins e boas.Ah essas ondas que nunca cessam.
    Lindo texto Fernanda.

    beijo!

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