segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Sou feita de carne, só que sou do amor.




A palavra apego sempre foi um probleminha, ou melhor um problema gigante! 



Então eu acordei certa manhã e resolvi não checar meu celular em busca de alguma mensagem, nada de apelidos bonitinhos, de coração no final das frases. E por falar nesse tal coração, eu resolvi deixar ele bem distante. Risquei o dormir de conchinha, aqueles 10 segundos de olho no olho, dedos entrelaçados e qualquer coisa que envolvesse a palavra carinho. Simplesmente porque ia ser um pulo para ternura, afeto, amor . E por esse caminho eu já andei na contramão e de olhos fechados. Veja só que engraçado, justamente o que eu mais oferecia as pessoas, eu passei a negar a partir daquele momento.
Nada de reviver a noite anterior no café da manhã, nada de sorriso bobo nos lábios, de esperar uma ligação, ou sentir o perfume dele no seu cabelo. Suspiros então? Estava fora de cogitação, de doce mesmo só meu brigadeiro queimado. Era fácil, um amigo me disse que aquela corda da expectativa não te sufocaria no dia seguinte, me prometeu que eu me sentiria livre. E quem afinal de contas não quer sentir aquela euforia, a liberdade?
Ele não mentiu, a sensação era justamente essa, porém o que eu não esperava é que no segundo seguinte batesse uma falta gigante dentro de mim. Uma saudade das minhas neuroses, das minhas queixas, das minhas esperanças, da minha mania tola de marcar um gesto.  ‘’Ei! Vem cá fulano, é assim? Você também sente falta de você?’’

Uma semana! Foi esse o tempo que durou a tentativa de viver sem dar importância, de dar um beijo e não sentir o gosto da boca. Só que bastou para ter criado a certeza que não fui feita para casos, eu gosto de historias e de preferência, as longas com muito drama e amor.







‘’Sou sentimental, sei disso. Sou dependente e boba, sei disso também!’’

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